Greve na Embraer chega ao fim após repressão policial, afirma sindicato
O movimento começou n manhã de quarta-feira (17), após a rejeição da proposta patronal por parte dos turnos da manhã e da tarde
Os trabalhadores da Embraer suspenderam a greve iniciada na última quarta-feira (17) após assembleia realizada na manhã desta quinta (18), em frente à unidade Faria Lima, em São José dos Campos.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a decisão de encerrar a paralisação foi motivada pela repressão da Polícia Militar, que teria atuado a mando da empresa para impedir a continuidade do movimento.
A entidade classificou a ação como “forte repressão” e informou que os trabalhadores aprovaram uma nova contraproposta, que será apresentada à Fiesp.
A greve havia sido iniciada nesta quarta (17), com reivindicações de reajuste salarial de 11%, benefício de R$ 1 mil e assinatura de convenção coletiva para garantir estabilidade.
Uma assembleia realizada na manhã desta quinta (18) suspendeu o movimento que, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, envolveu cerca de três mil funcionários.
Ainda de acordo com o sindicato, os cerca de 3 mil metalúrgicos envolvidos na greve aprovaram uma contraproposta: reajuste salarial de 9%, vale-compras de R$ 1 mil e assinatura de convenção coletiva.
Apesar da greve e da mobilização dos funcionários que, segundo o sindicato, resultou na paralisação de 100% das atividades de produção da fábrica, a Embraer afirmou em nota que suas operações seguiram normalmente durante todo o período de mobilização.
Foto: Edilene Faria/SindmetalSJC
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