Felicio diz que Tarcísio pode disputar Presidência em 2026 se for convocado por Bolsonaro
Vice-governador afirma que decisão depende do ex-presidente e reforça que cenário ainda não está definido.
O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), afirmou nesta sexta-feira (15) que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pode ser candidato à Presidência da República em 2026 caso receba a missão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A declaração foi dada durante agenda em Taubaté, em encontro com prefeitos da região ligados ao Consórcio Intermunicipal Três Rios, que reúne 23 cidades.
“O meu sentimento é que missão dada, missão cumprida. Ele aceitaria desde que Bolsonaro desse essa missão para ele”, disse Felicio .
Possível sucessão no governo paulista
Se a candidatura presidencial se confirmar, Tarcísio teria que deixar o Palácio dos Bandeirantes em abril de 2026. Nesse cenário, Felicio assumiria o comando do estado e poderia disputar a eleição para governador com apoio de Tarcísio.
Apesar de não descartar a possibilidade, o vice-governador evitou cravar qualquer decisão.
“Caso isso se consolide e aconteça, é uma das possibilidades. Mas, por enquanto, não tem nada resolvido”, afirmou.
Felicio disse que, para quem acompanha sua trajetória, “o melhor movimento” no momento é “ficar quieto e deixar as coisas acontecerem no tempo certo”.
Fator Bolsonaro
Segundo Felicio, a definição do cenário eleitoral para a direita passa pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
“A gente espera que ele tome uma decisão até o final do ano. Uma das possibilidades é ele escolher o governador Tarcísio como pré-candidato à Presidência. Mas nada está definido”, ressaltou.
Para o vice-governador, a disputa presidencial de 2026 será complexa. Ele fez críticas à gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas reconheceu que o atual presidente é um adversário eleitoral experiente.
“O governo atual tem decepcionado muito, seja na gestão, na geopolítica ou no uso de recursos públicos. Mas todos sabem que o presidente Lula sabe disputar uma eleição. Não será uma disputa simples para quem estiver à frente da direita”, concluiu.
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