São José lança Frente Parlamentar contra pedofili* e erotização infantil
A Frente Parlamentar tem como objetivo integrar ações entre Legislativo, Executivo, Judiciário, entidades de proteção e sociedade civil
A Câmara Municipal de São José dos Campos vai lançar, na próxima terça-feira (19), às 14h, a Frente Parlamentar de Combate à Pedofilia, Erotização Infantil e Violência Doméstica, criada em janeiro deste ano e presidida pelo vereador Senna (PL). O evento será realizado no Auditório Mário Covas e reunirá parlamentares, autoridades e especialistas dedicados à proteção da infância.
Entre os convidados confirmados estão a Dra. Suraia de Sousa Lima Strafacci, representante da Comissão de Direitos Infanto-Juvenis da OAB/SJC, e Ana Paula Diniz Oliveira Novellino, conselheira tutelar que representará o Conselho Tutelar do município.
A Frente Parlamentar tem como objetivo integrar ações entre Legislativo, Executivo, Judiciário, entidades de proteção e sociedade civil, buscando prevenção, conscientização e punição mais rigorosa para crimes de exploração e sexualização infantil.
“O trabalho exige união de esforços. É uma pauta que não pode ter ideologia — a prioridade é proteger nossas crianças”, afirmou o vereador Senna
A Frente Parlamentar pretende atuar em sintonia com a Assembleia Legislativa de São Paulo, a Câmara Federal, o Senado e o Judiciário, promovendo debates públicos, elaboração de materiais educativos e incentivo à participação popular no enfrentamento à erotização e adultização precoce de crianças.
Além de Senna (PL), integram a Frente Parlamentar os vereadores: Carlos Abranches (Cidadania), Claudio Apolinario (PSD), Juliana Fraga (PT), Lino Bispo (PL), Renato Santiago (União) e Roberto Chagas (PL).
Caso Felca: Iniciativa ganha força após denúncia do influenciador sobre conteúdos sexualizados envolvendo menores
O lançamento da Frente Parlamentar ocorre em meio à repercussão da denúncia feita pelo influenciador Felca, que expôs como algoritmos de redes sociais podem direcionar conteúdos sexualizados de menores a usuários em poucos minutos. O caso gerou mobilização nacional e resultou na apresentação de 32 projetos na Câmara Federal, voltados ao combate à adultização e à erotização infantil.
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