Casos de vírus respiratórios caem na maior parte do Brasil
Boletim da Fiocruz também alerta para aumento de SRAG em crianças em alguns estados
O número de casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e Influenza A está em queda na maior parte do Brasil, segundo o novo boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (31) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A tendência de redução se reflete também nos registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com sinais de queda tanto no curto quanto no longo prazo.
Apesar do cenário positivo, o levantamento chama a atenção para o aumento de casos de SRAG em crianças pequenas nos estados do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, além de um novo crescimento observado no Rio Grande do Sul. O Ceará também apresentou alta nos casos graves, indo na contramão da tendência nacional.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portella, do InfoGripe, mesmo com a queda geral, o número de casos graves ainda é elevado entre crianças e idosos nas últimas semanas.
Entre as 27 capitais brasileiras, apenas Campo Grande (MS) e Vitória (ES) aparecem com nível de alerta, risco ou alto risco para SRAG nas duas semanas mais recentes.
Em São Paulo e nos demais estados do Sudeste, a situação acompanha a tendência nacional de queda, com redução nos casos de SRAG, Influenza A e VSR, segundo o boletim. Ainda assim, a Fiocruz reforça a importância da manutenção da vacinação, especialmente entre crianças e idosos, que seguem como os grupos mais vulneráveis.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, os vírus mais detectados nos casos positivos foram:
- Vírus sincicial respiratório (47,7%)
- Rinovírus (31%)
- Influenza A (17,4%)
- Sars-CoV-2 – covid-19 (4%)
- Influenza B (1,5%)
Entre os óbitos registrados no período, os agentes mais frequentes foram:
- Influenza A (57,6%)
- VSR (17,7%)
- Rinovírus (15,3%)
- Covid-19 (6,4%)
- Influenza B (2,6%)
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