Brasil é um dos líderes globais no combate ao tabagismo, aponta OMS
Relatório destaca que país cumpre todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde para conter os danos causados pelo cigarro.
O Brasil está entre os poucos países que seguem todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no combate ao tabagismo. A informação foi divulgada em um relatório internacional apresentado no fim de junho, como parte das ações que marcam os 20 anos da criação do tratado global antitabaco da entidade, lançado em 2005.
Além do Brasil, apenas Holanda, Ilhas Maurício e Turquia cumprem integralmente as seis medidas propostas pela OMS para reduzir os impactos do fumo na saúde pública. Outras nações, como México, Espanha e Nova Zelândia, aplicam ao menos cinco das diretrizes. Ao todo, 155 países adotaram pelo menos uma das ações.
As recomendações incluem:
- Monitoramento do uso do tabaco e das políticas de prevenção;
- Ambientes fechados 100% livres de fumaça;
- Apoio ao abandono do vício;
- Avisos gráficos de saúde nas embalagens;
- Proibição de propaganda e patrocínio;
- Aumento de impostos sobre produtos derivados do tabaco.
Desde 2008, essas medidas têm sido incentivadas como forma de reduzir as doenças e mortes causadas pelo cigarro. Segundo a OMS, o tabagismo ainda é responsável por cerca de 7 milhões de mortes por ano no mundo.
Outra preocupação atual da organização é o crescimento do uso de cigarros eletrônicos, especialmente entre os jovens. Apesar de serem frequentemente vistos como alternativa “menos nociva”, os dispositivos são altamente viciantes e ainda sem comprovação de segurança a longo prazo.
O avanço do Brasil no combate ao tabaco é considerado um exemplo global, resultado de décadas de campanhas, regulamentações e políticas públicas voltadas à prevenção e conscientização.
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