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14 milhões de mulheres são afetadas por hemorragia pós-parto por ano — e muitas mortes poderiam ser evitadas

A condição é a segunda causa de morte materna do Brasil.

Por Portal Aqui Vale
Foto: Reprodução

No Brasil, a hemorragia pós-parto (HPP) é a segunda principal causa de morte materna, ficando atrás da hipertensão arterial específica da gravidez, também conhecida como pré-eclâmpsia. Apesar de ser uma complicação grave e frequente, grande parte dos casos poderiam ter sido evitados com medidas simples e protocolos bem aplicados durante e após o parto. A HPP é definida por sangramento superior a 500 ml após parto vaginal ou 1.000 ml no caso de cesariana, dentro das primeiras 24 horas. Cerca de 14 milhões de mulheres são afetadas por ano no mundo, resultando em mais de 70 mil mortes.

Dados recentes mostram que no Brasil, a mortalidade por HPP varia regionalmente, porém acontece de 1 a 5 pacientes em cada 100 partos, representando 14,26% das mortes maternas no país. Fatores como anemia, hipertensão e placenta prévia são identificados como riscos, além da atonia uterina (falta de contração do útero) que é a causadora de até 80% dos casos.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil se comprometeu a reduzir em 50% a mortalidade materna até 2030. O Ministro da Saúde, Alexandre de Padilha concluiu alguns protocolos para reduzir esses números, que são: A ampliação de pré-natal de qualidade, com foco na identificação de fatores de risco; Adoção sistemática de protocolos padronizados em todas as maternidades; Oferta de suporte intensivo, inclusive transfusões de sangue, se for necessário.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem protocolos eficientes que podem evitar HPP como terapia ativa da terceira fase do parto, massagem uterina e tração controlada do cordão, medidas simples e eficazes, mas que podem salvar vidas.

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