5 anos após a Covid – Quais são os riscos de uma nova pandemia?
Brasil registra 761 óbitos por Covid em três meses. OMS propõe ações sobre fatores de risco para novas crises
Há 5 anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a Covid-19 como uma pandemia. Naquela época, cerca de 4 mil pessoas haviam morrido devido à doença, que era nova e se espalhava rapidamente. Hoje, o Brasil já registrou 39 milhões de casos e mais de 700 mil mortes. Só em 2025, foram registrados 761 óbitos pela doença.
Esses números geram preocupação sobre o risco de uma nova crise global. A Organização Mundial de Saúde (OMS) elaborou uma lista de vírus que podem causar futuras pandemias, com destaque para a gripe (influenza), seguida pela “doença X” (uma doença desconhecida) e o coronavírus.
A “Doença X” é um termo da OMS para uma possível epidemia causada por um patógeno desconhecido, com potencial de ser mais mortal que a Covid-19. É uma das prioridades de pesquisa. O estudo também cita o ebola como uma possível ameaça.
Embora a gripe aviária não esteja na lista da OMS, o vírus H5N1 está se espalhando, principalmente nos EUA, onde também afeta animais como gado, gatos, aves migratórias e mamíferos marinhos. A grande quantidade de reservatórios do vírus é um dos indicadores da possibilidade e velocidade da dispersão de variantes, que podem, por fim, afetar a saúde do ser humano.
Quando se trata de vírus, a prevenção, por meio de vacinas e medidas sanitárias, continua sendo essencial. Entre os fatores elencados pela OMS como potenciais para gerar crises de saúde, estão questões sociais, políticas, econômicas, ambientais e até tecnológicas, sendo a desinformação um dos principais problemas, especialmente a disseminação descontrolada de fake news pelas redes sociais.
Esses fatores devem ser trabalhados de modo a preparar as nações para situações de endemias e pandemias, que, embora imprevisíveis, podem ter seus impactos reduzidos. Além disso, é essencial estabelecer planos de ação para a proteção de grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas em situação de risco reconhecido.
Foto: Flávio Pereira/ CMSJ
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