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Os bancos podem cobrar taxa para quem usa o Pix?

Educador financeiro explica como ocorre a cobrança

Por Portal Aqui Vale
Foto: Reprodução

O Pix é o um meio de pagamento instantâneo brasileiro criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas. Será que é possível cobrar taxas para quem utiliza o PIX, dependendo da política do banco e do tipo de uso? O educador financeiro Raul Sena, explica em detalhes as regras sobre a cobrança do PIX, quem pode ser afetado e como evitar custos desnecessários. Confira:

1 – Bancos podem cobrar taxa de Pix?

Sim, mas é importante entender o contexto. Para pessoas físicas, o Pix é gratuito na maioria das situações, como transferências entre amigos ou pagamentos de compras. Já para empresas e microempreendedores individuais (MEIs), os bancos podem cobrar uma taxa ao receber pagamentos via Pix, principalmente se para uma transação comercial. Por exemplo, se você é um MEI e usa o Pix para receber o pagamento de um cliente pela venda de um produto, o banco pode cobrar uma taxa. Mas se um MEI fizer transferências pessoais, como mandar dinheiro para um parente ou pagar algo fora do contexto comercial, o Pix deve ser gratuito. Essa diferença é importante para evitar que você pague alguma taxa adicional.

2 -Os bancos podem estabelecer limite de uso de Pix ao mês?

Sim, e isso é mais uma questão de segurança do que de restrição. Os bancos podem definir limites de valores por transação, períodos do dia e até limites mensais para o uso do Pix. São formas de proteger os clientes contra fraudes. E se o cliente quiser aumentar o limite, por exemplo, é só pedir pro banco, quase sempre pelo próprio aplicativo de celular. Mas a aprovação pode depender de alguns critérios de segurança, como a análise do histórico de movimentações. Esses limites variam de banco para banco, então é bom verificar o que está ativo em sua conta e fazer os ajustes de acordo com a sua necessidade.

3 – MEIs que usam o PIX para receber podem ser taxadas?

Podem, sim. A cobrança de taxas está prevista para MEIs que usam o Pix para receber pagamentos. Isso porque, ao usar o Pix como empresa, pro pagamento de vendas ou serviços prestados, ele é tratado como uma ferramenta de negócio, e os bancos têm autonomia para aplicar tarifas, dependendo do pacote de serviços contratado. É importante ficar de olho no contrato com o banco para entender as condições. Uma dica prática, se você usa o Pix para vendas, e comparar os custos entre os bancões tradicionais e os bancos digitais. Alguns oferecem condições e taxas mais vantajosas, dependendo do volume negociado.

4 – Quem determina os valores a serem cobrados?

Os valores das taxas são definidos pelos próprios bancos, mas eles precisam seguir as regras do Banco Central. Ou seja, o BC cria uma norma geral, com os limites de cobrança, e cada banco decide quanto vai cobrar dentro desse limite. Um banco pode cobrar R$ 1,50 por transação comercial, por exemplo, enquanto outro pode cobrar um percentual, como 1% sobre o valor da transação. Essa flexibilidade permite que cada banco ofereça pacotes diferentes, mas também faz com que você precise ficar atento pra não pagar mais do que deveria. Uma dica é sempre comparar os custos entre os bancos e entender qual oferece a melhor condição para o seu tipo de uso, seja pessoal ou comercial.

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