Dramaturgo Luís Alberto de Abreu faz palestra gratuita, nesta quinta (28), em São José
A atividade, direcionada a atores, atrizes, estudantes de teatro e interessados, encerra o projeto “Maria Peregrina: 60 anos na Memória Popular”
Atividade encerra o projeto “Maria Peregrina: 60 anos na Memória Popular” O CAC Walmor Chagas promove, nesta quinta-feira (28), a palestra “A Restauração da Narrativa”, que será ministrada pelo dramaturgo Luís Alberto de Abreu.
A atividade, direcionada a atores, atrizes, estudantes de teatro e interessados, encerra o projeto “Maria Peregrina: 60 anos na Memória Popular”, que foi realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Governo Federal, por meio da Fundação Cultural Cassiano Ricardo. A palestra será presencial e online, pelo ZOOM, e vai abordar como a perda gradual da noção de corpo social ao longo dos séculos afetou a relação entre espetáculo e público e propõe a restauração de elementos narrativos e épicos na arte teatral para reequilibrar essa relação.
Além disso, analisa como as cidades coloniais brasileiras refletiam uma união entre público e privado que sustentava um imaginário coletivo, fundamental para a narrativa.
Inscrições gratuitas pelo link https://www.sympla.com.br/eventoonline/ palestra-a-restauracao-da narrativa-com-luis-alberto-deabreu/ 2736549?referrer=linktr.ee.
Quem é Luís Alberto de Abreu?
É um dos mais importantes dramaturgos da América Latina. Começou a carreira no teatro e, depois, passou a escrever roteiros para cinema e TV.
A partir dos anos 80, destacou-se como autor ligado ao grupo Mambembe, com as peças “Foi bom , meu Bem?” e “Cala a boca já morreu”. Em seus 28 anos de carreira, já conta com mais de 40 peças teatrais – escritas e adaptadas – em seu repertório, com destaque para a antológica Bella Ciao, montada pelo Studio Arte Viva, as premiadas Borandá e Auto da paixão e da alegria, ambas encenadas pela Fraternal Companhia de Arte e Malas Artes; e O Livro de Jó, montada pelo Teatro da Vertigem. Como roteirista se destacou no cinema com os filmes Maria (1985); Lila Rapper (1997), juntamente com Jean Claude-Bernardet; e os premiados Kenoma (1998), Narradores do Vale de Javé (2000) e Andar às Vozes (2005), parceria com Eliane Caffé.
Já para TV, escreveu os roteiros de duas minisséries globais: Hoje é Dia de Maria (2005) e A Pedra do Reino (2006). Seus estudos sobre a narrativa dramática realizados na Fraternal Companhia de Arte e Malas Artes influenciou vários dramaturgos e grupos do teatro contemporâneo brasileiro.
Recebeu vários prêmios, sendo quatro da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA – 1980, 1982, 1985, 1996), Prêmio Mambembe do Instituto Nacional de Artes Cênicas (1982), Prêmio Molière da Companhia Air France (1982), Prêmio Estímulo de dramaturgia para desenvolver o projeto de pesquisa sobre Comédia Popular Brasileira (1994), Prêmio Mambembe (1995), Prêmio Apetesp (1995), Prêmio Panamco (2002) e Prêmio Shell (2004).
Sua parceria com o CAC Walmor Chagas e a Cia Teatro da Cidade vem de longa data. Já desenvolveram, juntos, três espetáculos de grande sucesso de crítica e público, que abordam temas relacionados à recente história social e cultural brasileira e contribuem com a discussão de nossos valores e de nosso quintal. São eles: “Maria Peregrina”, “Um dia Ouvi a Lua” e “Coração nas Sombras”.
Fique por dentro de todas as notícias em tempo real, entre no nosso grupo de WhatsApp! (Clique Aqui!)
Deixe um comentário