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Técnica para treinar o cérebro pode ajudar a melhorar o desempenho no Enem e nos vestibulares

Neurofeedback pode ser fundamental para aprimorar foco e controle emocional, ajudando estudantes a lidarem com a pressão das provas

Por Portal Aqui Vale
Foto: Reprodução

No próximo domingo, milhares de estudantes de todo Brasil irão encarar o segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), um dos maiores vestibulares do país. No próximo mês, será a vez das provas de segunda fase de vestibulares tradicionais, como os da UNICAMP, UNESP e FUVEST. Neste período, a grande pressão e ansiedade toma conta dos estudantes e por isso o neurofeedback surge como uma técnica inovadora capaz de melhorar o desempenho dos candidatos. A ferramenta de treinamento cerebral pode ser uma aliada no aprimoramento do foco, controle emocional e resiliência, pontos importantes para quem se prepara para avaliações tão exigentes. 

O neurofeedback é uma técnica que vem ganhando destaque no campo da neurociência e tem se mostrado eficaz para quem deseja melhorar o desempenho acadêmico, especialmente em situações de pressão, como exames e vestibulares. Através do monitoramento e treinamento das ondas cerebrais, a técnica permite ajustar padrões de atividade cerebral relacionados a funções como atenção, memória e controle emocional.

Segundo o professor Faria Pires, especialista em neurofeedback e diretor da BrainEstar, a técnica pode ser muito útil para os estudantes no momento de preparação para provas muito importantes.  “O neurofeedback pode ser usado, por exemplo, para treinar padrões específicos de atividade cerebral associados à atenção e concentração, permitindo que os alunos se concentrem melhor durante as aulas e os estudos. Ele também pode melhorar habilidades cognitivas, como memória, processamento de informações e resolução de problemas, além de ajudar a regular as emoções, permitindo que o estudante lide melhor com situações estressantes, conflitos interpessoais e outras dificuldades emocionais comuns durante o período escolar ou acadêmico”, explica o especialista.

Esse tipo de treinamento cerebral oferece muitos benefícios para quem busca se destacar nas provas. “Entre os principais ganhos estão o foco aprimorado, em que o cérebro é treinado para se concentrar com mais eficiência nas tarefas essenciais, e o gerenciamento do estresse, que  desenvolve habilidades para lidar com a pressão e a ansiedade de maneira mais equilibrada. Além disso, a clareza mental, que aumenta a capacidade de processamento cognitivo, e a resiliência cognitiva, que fortalece a mente para enfrentar desafios acadêmicos, são pontos-chave que ajudam a melhorar o desempenho geral”, explica o professor Faria Pires.

Para a neurocientista Drª Emily Pires, diretora da BrainEstar, o neurofeedback pode ser uma solução eficaz para estudantes que buscam melhorar o desempenho sem sobrecarregar a mente. “O neurofeedback é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento cognitivo. Ao monitorar e ajustar as atividades cerebrais, os indivíduos podem melhorar significativamente sua capacidade de foco, controle emocional e processamento mental. Esses são aspectos cruciais para quem está enfrentando provas e exames rigorosos, como o Enem e os vestibulares de segunda fase”, afirma a especialista.

À medida que o Enem e os vestibulares de segunda fase se aproximam, muitos candidatos começam a sentir o peso da preparação intensiva. Com o treinamento adequado, é possível aprimorar o foco nas questões, melhorar a agilidade mental para resolução de problemas e, principalmente, manter a calma diante do estresse da prova.

O uso do neurofeedback pode ser uma ferramenta complementar importante para estudantes que já adotam outras estratégias de preparação, como simulados e revisão intensiva de conteúdo. Ao treinar o cérebro para otimizar seu funcionamento durante o período de estudos e provas, o candidato tem mais chances de alcançar melhores resultados.

“É importante lembrar que o neurofeedback não é uma fórmula mágica, mas sim uma ferramenta que, quando usada de forma adequada, pode otimizar processos cognitivos essenciais durante a fase final de preparação para os vestibulares. Com um treino constante e orientado, o estudante pode melhorar consideravelmente seu rendimento”, conclui a Drª Emily Pires.

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