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Pix por aproximação e pix automático? Expecialista explica quais são as novas funcionalidades previstas pelo banco central

Entre as novidades previstas estão o Pix por aproximação, Pix Automático e ainda novas medidas de segurança para evitar fraudes

Por Portal Aqui Vale
Foto: Reprodução

De acordo com o Banco Central, o Pix deve ganhar novas funcionalidades em breve. Entre as novidades previstas estão o Pix por aproximação, Pix Automático e ainda novas medidas de segurança para evitar fraudes. O planejador financeiro da Avere Mastery, Elder Campi, explica como irão funcionar essas mudanças e a importância delas para o dia a dia do brasileiro.

Segundo informações do Banco Central, os testes do Pix por aproximação devem ser iniciados no próximo mês e a nova funcionalidade deve ser implementada oficialmente em fevereiro de 2025.

“Essa nova modalidade permitirá que o cliente não entre mais no aplicativo do banco para realizar os pagamentos, pois ela irá operar aos moldes das wallets – carteiras digitais já são usadas para operações de débito e crédito”, comenta Elder Campi, acrescentando que com essa nova mudança também será possível realizar a chamada ‘jornada sem redirecionamento’.

“Atualmente, para realizar o pagamento de alguma compra online com Pix, o cliente precisa sair do ambiente virtual em que está, entrar no aplicativo do banco e fazer o Pix, seja pelo sistema ‘copia e cola’, digitando a chave fornecida ou escaneando o QRCode. Agora sem esse direcionamento, o pagamento poderá ser realizado na própria plataforma onde a compra está sendo feita. Essa funcionalidade é possível pelo ‘Open Finance’, uma infraestrutura que permite o compartilhamento
voluntário das informações de cada cliente bancário entre as instituições financeiras”, explica o especialista.

Outra modalidade que deve ser implantada, porém, em junho de 2025, será o Pix Automático. De acordo com o Banco Central, após a autorização prévia, dada no ambiente seguro da conta pelo próprio
dispositivo de acesso (celular ou computador), o usuário permitirá os débitos periódicos de forma automática, sem a necessidade de autenticação a cada transação. Já para o usuário recebedor, o Pix Automático tem o potencial de aumentar a eficiência, diminuir os custos dos procedimentos de cobrança e reduzir a inadimplência.

“Essa nova modalidade irá facilitar as cobranças recorrentes, podendo ser utilizada como forma de recebimento por uma grande variedade de empresas, de diversos tamanhos e setores de atuação, como concessionárias de serviço público, escolas, faculdades, academias, condomínios, entre outras”, relata Elder Campi.

Para minimizar a probabilidade de fraudes digitais, o Banco Central realizará a partir do dia 1º de novembro, mudanças no regulamento do Pix. Entre as principais mudanças está a redução dos valores de transferências por celulares ou computadores que não estão cadastrados no banco. “As transações não poderão ser maiores que R$ 200 e o limite diário não poderá ultrapassar R$ 1.000. Para liberar transações com valores maiores, o novo dispositivo deverá ser cadastrado pelo cliente no banco desejado”, completa Elder Campi.

Para garantir ainda a segurança da entrada e da saída de recursos nas contas por meio do Pix, o banco determinou ainda algumas regras que deverão ser seguidas pelas instituições financeiras. “As instituições deverão utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente; disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes e ainda verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do Banco Central”, ressalta Elder Campi. Para o especialista, todas essas mudanças devem gerar mais facilidade e segurança para o dia a dia dos brasileiros. “Apenas em 2023 foram realizadas quase 42 bilhões de transações por Pix, fazendo com que essa ferramenta se tornasse o meio de pagamento mais popular do Brasil. Essas novas mudanças não apenas irão facilitar a realização de todos esses pagamentos e transferências, mas também irão oferecer mais segurança para milhares de clientes que utilizam o Pix”, afirma Elder Campi.

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