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Mpox pode virar uma epidemia? Infectologia explica

Nova cepa foi identificada em cinco países da África e na Suécia

Por Portal Aqui Vale
Foto: Reprodução

A OMS (Organização Mundial de Saúde decretou emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII) pela mpox após a identificação de uma nova cepa mais transmissível e grave e o avanço da doença em países da África.

O Aqui Vale conversou com a infectologista Juliana Fenley para tirar dúvidas desta doença.

O que é a mpox?
Mpox é uma doença causada por um vírus da família da extinta varíola, os chamados monkeypox vírus. Essa doença foi descrita em animais, e depois em humanos incialmente como uma zoonose, isto é, humanos ficando doentes a partir de contato com animais infectados, porém os surtos mais recentemente descritos, forma de transmissão entre humanos, sendo o último surto e o atual bem definidos como transmissão sexual.

Quais os sintomas?

A sintomatologia é diversa, com presença de febre, aumento dos gânglios linfáticos, dores pelo corpo, mas o que define a suspeita são as lesões de pele, chamadas vesículas, similares às lesões causadas pelo herpes ou catapora, frequentemente com uma depressão central (“umbilicalicação central). Essas lesões podem estar presentes no local de inoculação, ou seja, nos casos de infecção por via sexual em genitália ou região anal, e ou em outras partes do corpo.

Como transmitir mpox?

A transmissão, além da via sexual, pode ser por contato direto com as lesões, e também por contato com gotículas, por isso é recomendado que os casos suspeitos sejam isolados enquanto sintomáticos, à semelhança do que fazíamos com os casos de COVID durante o primeiro ano da pandemia.

Pode virar uma epidemia? Já tem vacina?

Há sim um risco de epidemia nos grupos de contatos sexuais. Dificilmente ocorreria uma epidemia generalizada. Existe uma vacina licenciada, porém a produção não é nacional e o mundo inteiro está demandando por ela. Assim, o uso é restrito e o ministério da saúde define como usar as poucas doses que tem a partir do cenário epidemiológico em cada momento. No surto do ano passado foi usada em pacientes com aids e extrema imunodepressão e como bloqueio para os contactantes dos casos confirmados.

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