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Relembre: 10 anos do acidente aéreo que matou o político Eduardo Campos

Acidente matou candidato à Presidência da República e outras seis pessoas.

Por Portal Aqui Vale
Foto: Reprodução

Na manhã do dia 13 de agosto de 2014, um acidente aéreo na cidade de Santos deixou sete pessoas mortas, entre elas, o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos.

Os outros passageiros eram o fotógrafo Alexandre Severo e Silva, o assessor Carlos Augusto Leal Filho, o assessor e ex-deputado federal Pedro Valadares Neto, o cinegrafista Marcelo de Oliveira Lyra e os pilotos Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins.

Inicialmente existia uma dúvida sobre ser um avião ou helicóptero, mas no local os bombeiros constataram que era um avião.

“Não tínhamos uma informação precisa […]. Teve gente que falou até em ter visto uma pessoa pulando de um helicóptero no telhado de uma edificação”, explicou Roberto Lago, comandante do 6º Grupamento de Bombeiros em Santos.

Através de um Manuel encontrado nos destroços, os bombeiros identificaram o avião como um Cessna 560XL Citation Excel, que teria decolado do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino à Base Aérea de Santos, em Guarujá, São Paulo.

Foto: Reprodução

Com essas informações, foi possível saber que o acidente teria acontecido com o avião do candidato Eduardo Campos, deixando todos mortos.

Após quatro anos de investigação, a Polícia Federal concluiu um inquérito que apresentou quatro causas possíveis do acidente. Entre elas:

  • Uma possível colisão com um elemento externo;
  • A possibilidade de uma desorientação espacial (quando um piloto não sabe a sua localização pela perda de referências visuais do ambiente externo);
  • Falha no profundor (peça responsável pelo controle do movimento da aeronave em torno do eixo lateral);
  • Falha no compensador do profundor (peça que garante o total funcionamento do profundor).

Porém, em 2019, o Ministério Público Federal arquivou o processo sem determinar o real motivo da queda, apontando que era impossível definir a causa por conta da inoperância ou ausência de equipamentos na cabine de comando do avião.

Em 2023, o advogado Antônio Campos, irmão de Eduardo Campos, pediu a reabertura do processo, mas o pedido foi negado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que entendeu que não existiam elementos para a reabertura das investigações.

Eduardo Campos era filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), foi deputado estadual, secretário de governo e ministro de Ciência e Tecnologia no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2007, foi eleito governador de Pernambuco e reeleito em 2010.

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