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Pesquisa aponta que 73% dos pacientes analisam as avaliações antes de escolher um provedor de saúde

Treinamento corporativo no setor de saúde tem influência direta na satisfação dos clientes

Por Portal Aqui Vale
Foto: Help Tecnology

O setor de saúde é uma das áreas mais críticas e desafiadoras da sociedade, pois exige profissionais altamente qualificados e bem treinados para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. Além de bons equipamentos e equipes especializadas, oferecer atendimento humanizado é essencial, pois impacta diretamente na qualidade dos serviços prestados e na satisfação dos clientes atendidos. A pesquisa de avaliação de pacientes RepuGen 2024, mostra que 73% dos pacientes olham as avaliações antes de decidir qual provedor de saúde escolher, 60% levam em consideração indicações de familiares e amigos e 30% as referências dos profissionais.
 

Profissionais de saúde no geral possuem uma grade curricular de formação acadêmica bem extensa, porém não há espaço para tratar de temas relacionados ao atendimento aos pacientes, relacionamento interpessoal e trabalho em equipe. “Quando chegam a um hospital, clínica, unidade de saúde ou qualquer corporação que faça este papel, em geral, os profissionais não encontram programas voltados para isso. Existe uma crença generalizada que eles precisam apenas de aperfeiçoamento técnico e atualizações científicas. Entretanto, eles acabam aprendendo na base da tentativa e erro quais as melhores formas de tratar um paciente, e isso pode levar muito tempo e, até mesmo, nunca acontecer”, comenta a especialista em educação corporativa, Fernanda Godoy, CEO da Prando Godoy.
 

Atuante no mercado de treinamentos corporativos há mais de 20 anos, Godoy acredita que os treinamentos corporativos podem impactar positivamente, tanto na relação entre os profissionais e os pacientes, quanto na relação entre as equipes internas. Para a especialista, existe uma lacuna no que diz respeito à inteligência socioemocional e é necessário focar no desenvolvimento de inter-relações humanas desses profissionais.
 

“Lidar rotineiramente com situações delicadas como a saúde humana e todas as suas facetas, pode desencadear o esgotamento desses profissionais e, para evitar isso, eles acabam amortecendo a empatia, como forma de se protegerem contra o excesso de emoções. Mas ao fazer isso, na verdade, estão se distanciando da inteligência socioemocional e o caminho para viver melhor com esses cenários é exatamente o contrário. Ser empático permite ter espaço para respirar e observar a situação com algum distanciamento e propor melhores abordagens. É necessário desenvolver a metacognição, a habilidade empática e a compaixão. Isso é feito através de treinamentos, onde é possível aprender passo a passo, sem ter que mergulhar no máximo do sofrimento humano”, explica.
 

Em todos os lugares por onde um paciente passa, acaba se deparando com uma pesquisa de satisfação ou algo semelhante, e por mais que o hospital ou clínica tenha equipamentos de ponta, um atendimento não humanizado pode resultar em avaliação negativa. Para Fernanda, o segredo é identificar os reais pontos de insatisfação e fazer a correção. “Assim como qualquer outro profissional, quem trabalha na saúde precisa de atualizações nas dimensões técnica, científica, tecnológica e de relações pessoais”, diz Fernanda. Para a especialista oferecer programas sérios e treinamentos com objetivos claros permite que os atendimentos sejam mais eficientes e gerem maior satisfação nos pacientes e seus familiares.

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