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Jovem é agredida por vizinha e alega perseguição por ter irmã autista

Vítima relata que vem sofrendo descriminações e retaliações dos vizinhos

Por Portal Aqui Vale
Foto: Reprodução

Uma briga entre vizinhos acabou em agressão na última sexta-feira (19), no bairro Torrão de Ouro, em São José dos Campos. A briga começou quando uma moradora do prédio alegou que Aléxia Kessi, 23 anos, havia olhado para as crianças e que não tinha esse direito.

Segundo a vítima, ela vem sofrendo retaliações e descriminações por ter uma irmã de 10 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Aléxia Kessi disse que estava na área comum do condomínio em que mora, realizando entregas com o esposo. Eles pararam o carro em frente a área de lazer do prédio, onde estava repleto de crianças.

Segundo a vítima, sem qualquer razão, todas as crianças correram em disparada até que uma mulher, mãe de outra criança, partiu em sua direção e sem qualquer motivo ou justificativa, começou a provocar uma discussão, ordenando que era proibido olhar para as crianças.

Aléxia argumentou dizendo que não estava fazendo nada de errado. Após as provocações, a mulher começou a agredi-la, desferindo diversos golpes como socos e chutes enquanto Aléxia estava no chão. As agressões pararam por intervenção do marido.

Outras duas pessoas apareceram no local da briga e ameaçaram Aléxia e o esposo dizendo que iriam matá-los.
No Boletim de Ocorrência realizado neste sábado (20), a vítima informou que tem uma irmã autista e que vem sofrendo retaliações e discriminações dos vizinhos. A casa de Aléxia é frequentemente visitada pela mãe e sua irmã (cadastradas como moradoras por motivos pessoais).

O condomínio havia emitido uma notificação extrajudicial no dia 28 de junho para que a irmã não circulasse pelo condomínio sem o acompanhamento de um adulto.

Segundo a administração do condomínio, “Em todas as visitas, moradores locais apresentaram queixas sobre o comportamento da menor, a qual narrava histórias com conteúdo inapropriado para sua idade, bem como mantinha comportamento agressivo com as outras crianças, as quais em tentativa de defesa, a menor declarava ser portadora do transtorno do espectro autista e que não deveriam fazer nada com ela.

Em tentativa de conciliação, a gestão, presente com a assessora jurídica deste condomínio, realizaram uma reunião com a inquilina cadastrada, com sua genitora para tratar sobre o assunto do comportamento da menor visitante nas áreas comuns.

Notoriamente se verificou do comportamento da inquilina conduta intimidatória, onde tudo deve ser aceito pela condição de sua irmã, e complementado por sua genitora que além do autismo, a menor possui outras condições que limitam seu senso comportamental e sua personalidade”.

Em março de 2024, Simone Carvalho, mãe da criança com TEA, fez um Boletim de Ocorrência contra um adolescente, alegando que o mesmo havia agredido sua filha.

Aléxia disse que espera justiça, “eu espero que faça justiça por essa causa, porque a agressão tanto física quanto verbal, mexeu com o psicológico, tanto que já estava mexendo com o psicológico da minha irmã de 10 anos que ela tem ficado internada várias e várias vezes por conta de palavras lançadas a ela”.

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