Alopecia e queda de cabelo em mulheres, o que fazer?

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 50% das mulheres podem ser afetadas pela alopecia em algum momento da vida. A calvície ou alopecia, em maior quantidade do que o normal, necessitam de um médico dermatologista para investigar as causas e tratamentos.

A dermatologista com pós-graduação em tricologia, Dra. Aparecida Lobo (CRM-38341), explica que hoje em dia, são mais comuns as alopecias androgenéticas, que são responsáveis por afinar os fios até que eles parem de crescer completamente.

“As causas mais comuns que encontramos são o pós-covid, pós-dengue, estresse, alteração hormonal. Todas têm tratamento médico, pois fazem parte de uma boa história de pesquisa. É possível através do exame de sangue e avaliação das dosagens de vitaminas”, explica a médica.

As alopecias androgenéticas são muito comuns. Afetam homens e mulheres predispostos e tem como característica, além da queda, a miniaturização progressiva do folículo piloso com encurtamento da fase de crescimento, chamada anágena. Levando uma conversão em folículos chamados vellus que são mais curtos e finos.

Para tratamento, existem medicações especificas para cada tipo. Segundo a médica, há a reposição de vitaminas verificada pelos exames de sangue, procedimentos como laser, intradermoterapia, LEDterapia, MMP (técnica criada por um médico de São José dos Campos) e Mesojectgum.

Como evitar a queda de cabelo?

De acordo com Aparecida Lobo, pode-se evitar a queda de cabelo através de uma alimentação adequada em vitaminas, proteínas, ter uma vida de qualidade como um sono reparador e cuidar bem dos cabelos.

Agora no inverno, evitar água muito quente dos banhos, porque além de não ser saudável para a haste do cabelo pode desenvolver dermatite seborreica. Clinicamente a descamação pode ajudar a queda dos fios pelo aparecimento de fungos e, muitas vezes, causando coceira desconfortável. Evite químicas repetidas, uso de secadores, chapinhas também podem fazer a quebra das hastes, estresse e ansiedade.

“Devem ser monitoradas com um tempo de laser adequado e quanto mais precoce o tratamento melhor o resultado”, explica.

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