No Paraná, comunidades caiçaras recebem multirão de saúde
Além de consultas e atendimentos médicos, a população local poderá realizar exames rápidos, a partir de poucas gotas de sangue, e ter os resultados em até 30 minutos.
Entre os dias 30 de maio e 01 de junho, a ONG Transborda Caiçara e a Hilab embarcam, mais uma vez, numa missão de saúde para realizar exames de sangue em comunidades da Baía de Paranaguá, em Guaraqueçaba, no Paraná. O mutirão também realizará consultas e atendimentos médicos. A ação objetiva acelerar o acesso ao diagnóstico para oferecer tratamento adequado às doenças, estabelecer controle epidemiológico, além de garantir a oferta de saúde em lugares afastados dos grandes centros ou com pouca infraestrutura para deslocamentos.
A localização de difícil acesso, somada às questões de baixo desenvolvimento socioeconômico, interfere na manutenção de saúde da população mais carente, especialmente as que vivem nas comunidades de Guaraqueçaba. Lá, as pessoas não costumam realizar exames ou consultas médicas com frequência e, com isso, encontram dificuldades para manejar corretamente algumas doenças, o que impacta não só na qualidade de vida, do ponto de vista de saúde, mas também nas ações de convívio social, como a disposição para atividades de lazer e educação.
Em viagem de barco, um grupo com mais de 20 profissionais, entre eles médicos, enfermeiros e biomédicos, seguem para as comunidades. Nas ilhas, o time fica responsável p
or realizar exames de Hemoglobina Glicada, Perfil Lipídico, Função renal, TSH, Proteína C-Reativa, Beta HCG e até Hemograma completo. Esta parte da ação é possível graças aos dispositivos portáteis e tecnológicos da Hilab, biotech especialista em análises clínicas e saúde digital
Os exames acontecem a partir de poucas gotas de sangue, extraídas da ponta do dedo, uma metodologia chamada de punção capilar. As amostras são inseridas em dispositivos que fazem a leitura do material. São os chamados Point-of-Care-Testing, que possibilitam a realização de exames in loco. Com auxílio da Inteligência Artificial e outras tecnologias, os resultados ficam prontos em questão de poucos minutos.
“O diagnóstico é parte crucial para viabilizar a terapia e controlar o avanço de inúmeras doenças. Quanto maior o acesso a essa etapa, maior será a eficácia do tratamento, que pode começar de maneira imediata, na maioria das vezes. Já a alta parcela de subdiagnóstico ou de diagnóstico tardio, por exemplo, pode resultar na diminuição da expectativa e qualidade de vida da população, além de interferir no controle epidemiológico e rastreio de diversas doenças, sobretudo em áreas mais afastadas”, comenta Dr. Bernardo Almeida, infectologista e diretor médico da Hilab.
Outros integrantes da equipe ficam responsáveis por realizar as consultas e avaliações médicas de triagem, além de organizar os atendimentos.
Esta será a terceira missão da Hilab com a Transborda Caiçara, mas a biotech já realizou mais de 25 ações do tipo, inclusive em áreas de mata e em comunidades indígenas, incluindo a região do Xingu.
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