Coletivo Negro Instituto Baobá é oficializado em Guará e conta com mais de 200 integrantes
O instituto existe há 2 anos
O Instituto Baobá surgiu há 2 anos em Guaratinguetá e oficializou nesta sexta-feira (24) através da Assembleia Ordinária de Constituição, realizada nesta sexta-feira (24), no SEBRAE.
O coletivo negro de Guaratinguetá busca a educação antirracista e a valorização da cultura Afro-brasileira. Atualmente, o Instituto Baobá conta com mais de 200 integrantes e está em plena expansão.
“Não há fronteiras para a negritude e por isso conta com integrantes do Vale do Paraíba e de outras cidades e Estados, como MG, ES, BA”, explica Mara Celi, presidente do Instituto.
O Instituto Baobá conta com a presença de representantes dos movimentos de Cultura e Religiosidade negra: Jongo, Irmandade de São Benedito, Samba, Capoeira, Maculelê, Terreiro de Umbanda e Candomblé, Pastoral Afro. A primeira equipe gestora é composta de mulheres negras.
É oferecido o curso de letramento racial, oficinas culturais negras em escolas públicas, Saraus, entre outros.
“Em respeito àqueles que vieram antes de nós, em nossa cidade contamos com a Irmandade de São Benedito e o Jongo da Tamandaré. Numa região que infelizmente foi escravocrata por tanto tempo é primordial a organização da comunidade negra. Precisamos saber que negros somos nós, buscamos a nossa valorização, o reconhecimento de cidadãos que somos, a igualdade de oportunidades. A nossa cultura negra vive e nos educa.
Reconhecemos a nossa ancestralidade através dos Mestre dos Saberes da cultura popular negra. Buscamos o empoderamento negro, formar lideranças, termos orgulho de ser quem somos”, explica Mara.
O Instituto Baobá Formação e Empreendimentos vai trazer a unidade e a força negra para que nas próximas gerações, o racismo e a discriminação racial sejam abolidos da sociedade.
Fotos: Coletivo Baobá
Nós do Instituto Baobá Formação e Empreendimentos agradecemos pela matéria e divulgação. É um momento histórico para a nossa cidade e região. Vida longa Baobá!