Anderson Farias vota contra concessão de Tarcísio para privatização da Sabesp
Novo contrato tem o objetivo de viabilizar a redução da tarifa de água e esgoto e garantir os investimentos para universalizar o saneamento básico até 2029
O Prefeito de São José, Anderson Farias (PSD), votou contra o novo Contrato de Concessão da Sabesp, idealizado pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem como objetivo viabilizar a redução da tarifa de água e esgoto e garantir os investimentos para universalizar o saneamento básico até 2029.
A cidade de São José foi a única do Vale do Paraíba a votar contra, junto com outras 17 cidades do estado. No entanto, a celebração foi aprovada com 305 votos favoráveis e entrará em vigor ao término do processo de desestatização da companhia.
A reunião aconteceu na última segunda-feira (20) e contou com a participação do Conselho Deliberativo da Unidade Regional de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário Sudeste (Urae-1), do Governador Tarcísio de Freitas, Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, secretários de estado, prefeitos, sociedade civil, entre outros.
Com a privatização da Sabesp, está prevista uma redução de 10% na tarifa social e vulnerável, beneficiando diretamente os cidadãos mais carentes. A tarifa residencial terá uma diminuição de 1%, enquanto as tarifas comerciais, industriais e outras terão uma queda de 0,5%, contemplando todos os usuários.
O novo contrato inclui ainda investimentos obrigatórios solicitados pelos municípios, garantindo cobertura em áreas urbanas, rurais e informais, programas obrigatórios de proteção de unidades de conservação e saneamento rural e um plano de contingência visando a proteção dos sistemas produtores e a manutenção do fornecimento de água em situações emergenciais para casos de eventos climáticos extremos.
Tudo será viabilizado com recursos do Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento Básico no Estado de São Paulo (FAUSP), com valor obtido na desestatização e pelos dividendos pagos pela Sabesp à gestão paulista, e por meio de um novo modelo de cálculo da tarifa, que garantirá que os valores praticados pela Sabesp fiquem sempre abaixo do valor sob controle estatal.
Foto: Reprodução
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