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Jovem de 21 anos denuncia hospital por violência obstétrica

Larissa está há mais de 30 dias com dores e problemas gerados após o parto

Por Portal Aqui Vale

A jovem Larissa Catonho do Vale de Morais, de 21 anos, deu entrada grávida no Hospital Stella Maris, em Caraguatatuba, no dia 10 de março de 2024 com a bolsa rompida. Ela precisava de uma intervenção imediata que, segundo a jovem, não ocorreu.

Larissa contou ao Aqui Vale que, após uma série de negligências médicas, ela encontra-se internada, com anemia, infecção renal, bexigoma, uma filha recém-nascida, um diagnóstico não definido e um tratamento não iniciado.

Ela conta que assim que chegou ao hospital e constataram que a bolsa havia se rompido, começaram a indução via comprimido vaginal, “introduziram 03 compridos, sem sucesso, porém, permaneceram com a mesma conduta, introduzindo mais 03 compridos”, explica.

Uma enfermeira sugeriu que Larissa pedisse uma cesárea, pois o colo do útero estaria “grosso”. Ela solicitou ao Dr. André Luiz Pellegrin, médico ginecologista, uma avaliação para cesárea, e de acordo com Larissa, ele negou.

No dia 12 de março, a gestante havia pedido novamente a cesárea e de acordo com ela, “o Dr. Pellegrin, negou novamente, apontando desrespeitosamente o dedo para mim e disse para que esperasse o próximo plantonista, pois ele não faria a cesárea e inclusive tinham mais 5 cesáreas a serem realizadas. Ele ressaltou que se o próximo médico aceitasse fazer a cesárea e precisasse dele ele negaria o auxílio”.

Na mesma data, ela começou a sentir contração, muitas dores e desmaios. Encaminharam Larissa para cesárea de emergência e a anestesiaram. Outro médico foi analisá-la e viu que o bebê já estava “coroando”. Então, segundo a gestante, o Dr. André Luiz Pellegrin optou pelo uso do fórceps.

Foi realizada uma sutura interna e externa e encaminharam Larissa para o quarto. No dia 14 de março, Larissa recebeu alta e relatou dificuldade para urinar e evacuar.

“Na minha ficha da alta cita que fui admitida em trabalho de parto que evoluiu para parto normal, sem intercorrências”, explica Larissa.

No dia seguinte ela retorna ao Hospital Stella Maris com muito inchaço, sem evacuar e nem urinar.
O Dr. André Luiz Pellegrin a atendeu e disse que era normal e receitou Tramal na veia e alta em seguida.

Ela retornou ao hospital no dia 16 de março e o Dr. André Pellegrin manteve o diagnóstico e tratamento.
Larissa voltou ao hospital no 17 de março com febre e fortes dores, sem conseguir urinar e o inchaço a impossibilitava de se locomover.

“Quando eu soube que o médico era o Dr. Pellegrin eu aguardei até às 23h para troca de plantão e quem me atendeu foi outro médico. Ele solicitou um hemograma e exame de urina, onde foi constatado uma infecção urinária fortíssima”, explicou.

Ele receitou um antibiótico e ela desinchou, mas continuou a queixar-se das dores referente ao parto. Larissa foi levar sua filha na UBS e disse que se sentia “aberta” pediu para que uma enfermeira analisasse o tal desconforto.

A enfermeira verificando o que estava ocorrendo fez uma carta e solicitou que ela voltasse imediatamente ao Hospital Stella Maris.

Larissa retornou diversas vezes ao hospital, recebeu diagnóstico de Bexigoma a febre ainda continua. Ela está internada há 8 dias com a filha e conta com o auxílio da mãe Valéria.

“Ela está com anemia, infecção renal, bexigoma, uma filha recém-nascida, um diagnóstico não definido e um tratamento não iniciado. Queremos urgência no tratamento específico e que ela tenha a atenção devida. Depois de 36 dias do início desta saga em busca de receber o que ela tem resguardado por direito”, explica Valéria.

Larissa registrou um Boletim de Ocorrência contra o hospital por violência obstétrica e aguarda o tratamento adequado que não ainda não tem diagnóstico.

Atualização

O Hospital Stella Maris se manifestou através de uma nota. Confira:

“Informamos que, ao receber a denúncia formal de um paciente (o que não ocorreu até o momento), o Hospital inicia uma investigação interna para apurar, de forma imparcial e objetiva, os fatos relatados, considerando o protocolo do Parto Seguro, do Ministério da Saúde, que é adotado pela instituição.

Independente dos fatos relatados, informamos ainda que a referida paciente está recebendo toda a atenção e todos os cuidados necessários.

A Casa de Saúde Stella Maris reafirma seu compromisso inabalável com a segurança e o bem-estar de seus pacientes”.

Portal Aqui Vale

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9 Comentários em “Jovem de 21 anos denuncia hospital por violência obstétrica”

  1. Marcelle disse:

    Gente esse hospital é uma tortura do início ao fim! E olha que não tive nenhuma intercorrência! Mas o descaso que eles tem com a mãe e o bebê já da pra tirar que esse lugar aí é pra passar bem longe!

  2. Natasha disse:

    já assisti parto natural que foi benção pura, tranquilo! já tive colega que presenciou parto natural com violência obstétrica neste lugar! começou as 20h e as 23h as médicas estavam fazendo uma espécie de cabo de guerra com lençóis na barriga dela pra criança nascer! se precisou desse nível de força, o natural estava longe de acontecer… lugarzinho sinistro!

  3. Ellen Vale disse:

    Sou a tia da Larissa e. estamos acompanhando tudo isso…. eu tive que fazer um barraco no hospital para conseguir falar com o Dr. Fernando no dia …
    A assistente Social Ana falou.p minha cunhada e mãe da paciente Larissa fazer uma carta de reclamação e eu Ellen ajudei ela azer e foi entregue. Assistente social, será que jogaram fora ??????ela tem q dar conta …. estão mentindo!!!pois foi entregue simmmmmm
    Mandei mensagem p equipe do prefeito Aguilar Junior e responderam p ele que minha sobrinha estava já sem sonda… e ela está de sonda até hoje …. outra mentira.

    Depois de procurar Vereador Bota … que ajudou muito ligando lá…. depois da reportagem e email enviado p instituição… q eles começaram fazer algo…. mas estão mentindo muito sobre o assunto.

    Mentindo em um hospital de Freiras.

  4. Maria Eduarda disse:

    ano passado tive minha bebe aí e com mesmo médico.
    Porém meu problema foi na anestesia, minha anestesia não pegou e o anestesista falou que era coisa da minha cabeça que eu estava muito nervosa, ansiosa, por fim realmente minha anestesia não tinha pegado e na hora que eles se deram conta que era verdade do que eu estava falando, que eu estava sentindo tudo, eles já estavam no útero e tiveram que me dar uma geral.

    um momento que era para ser super importante, que era para ficar marcado por uma coisa boa, ficou marcado como traumático

  5. Juliana Nunes disse:

    Passei por algo parecido com esse homem, podre! Deveria ser demitido. É um absurdo que ele permaneça na Santa Casa!

  6. Maria Eduarda disse:

    Tive minha filha o ano passado, dei entrada no hospital às 19h, fui colocada para dentro do quarto quase 9h da manhã, tive hemorragia (das 6h até a hora do parto) deu início na recepção na frente de todos, uma vergonha imensa além de uma tortura, a enfermeira Melissa foi PESSIMA me segurando falando que estava fingindo e que não tinha quarto disponível mesmo eu vendo que já havia sido liberado o quarto, Dr André passou e viu todo meu sofrimento e o tanto de horas que estava aguardando, pediu para enfermeira me levar para dentro (tentando me ajudar, logo a subordinada por puro capricho dela não cumpriu a ordem do superior no caso o dr André), depois de muita enrolação da Melissa, me fez ir sangrando pelo hospital todo sem cadeira de rodas “pois não tinha disponível”. Dr Mauro foi o primeiro me examinar fazendo toque 9h00 da manhã
    Enquanto os outros médicos nem olharam na minha cara e me passavam medicação, ajudando cortar minha dilação. Fiz a reclamação por escrito cadê a resposta??? Eles jogaram fora
    Infelizmente vou depender do hospital esse ano novamente espero em Deus não passar o inferno e descaso que passei . Larissa te desejo melhoras do fundo do meu coração ♥️

  7. Jessica Cristina disse:

    negrigencia medica que abusrdo, tem que denunciar para que nao aconteca com mais pessoas

  8. Lucelia disse:

    Estive no mesmo quarto que a Larissa e vi o qto ela está sofrendo fisicamente e emocionalmente, passei no Hospital com minha filha adolescente de 15 anos e a recepção sugeriu ela passar com o médico que estava de plantão e por coincidência foi o mesmo relatado acima e ele foi arrogante e grosseiro, mal olhou pra ela , como o pré Natal estava sendo feito com o Dr Márcio optamos pagar o parto pois mesmo com plano de saúde os partos acontecem pelo médico platonista e ficamos temerosos de ser esse cavalo e insensível Dr.

  9. Talitha Silva disse:

    sou cunhada da Larissa já tive duas gestação parto normal no Estela Maris, não e nada fácil. deixo minha indignação com oq aconteceu com minha cunhada Larissa.

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