Empresa investigada pela PF tinha histórico de corrupção ao assumir UPA do Alto da Ponte

Em 2017, ao assumir a administração da UPA do Alto da Ponte, em São José, o Instituto Nacional de Ciências de Saúde (INCS) já tinha um histórico de corrupção conhecido pela atuação em diversas cidades paulistas.

Até o ano de 2015, a empresa tinha o nome de Instituto Ciências da Vida (ICV), mas o alterou para Instituto Nacional de Ciências de Saúde (INCS) sem explicar o motivo.

No mesmo ano, o então ICV teve o contrato rompido com a Prefeitura de Nova Odessa (SP) por falta de documentação na prestação de contas e reclamações sobre o atendimento nas unidades de saúde.

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No ano seguinte, em 2016, a empresa foi multada e condenada a ressarcir os cofres da cidade de Franca, isso porque a Câmara Municipal da cidade abriu uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), para investigar a contratação de falsos médicos pelo ICV.

Ainda em 2016 e já como INCS, a falta de qualidade no atendimento oferecido e queixas de médicos sobre as condições de trabalho, acabaram no rompimento do contrato do Instituto com a prefeitura de Várzea Paulista.

Ao assumir a UPA do Alto da Ponte, em 2017, o Instituto Nacional de Ciências de Saúde (INCS), era investigado pelo Ministério Público (MP), por transferência de serviços previstos em seu contrato para pelo menos cinco empresas na UPA do Putim.

Na ocasião, a Prefeitura de São José não quis comentar sobre as polêmicas envolvendo o INCS.