Desvendando a Arquitetura de Tel Aviv – Israel
Hoje, venho contar para vocês uma experiência que faz parte do Ciclo da Inovação Portobello, para profissionais de arquitetura e design do Brasil. Numa viagem…
Hoje, venho contar para vocês uma experiência que faz parte do Ciclo da Inovação Portobello, para profissionais de arquitetura e design do Brasil.
Numa viagem única, acompanhada da Arquiteta Mariana Lobo, além de visitarmos a capital de Israel, Jerusalém, e Belém, na Palestina, destinos tão conhecidos, tivemos a oportunidade de conhecer, entender e observar um pouco mais sobre a arquitetura e todos os elementos e cores marcantes de Tel Aviv, em Israel.
Tel Aviv é uma cidade vibrante e cosmopolita, localizada na costa do Mediterrâneo. Conhecida como a “cidade que nunca dorme”, oferece uma combinação única de cultura, urbanismo e arquitetura. Primeiro município judeu moderno construído em Israel, é o centro econômico e cultural do país. Fundada em 1909, como um assentamento judeu, a cidade cresceu rapidamente e se tornou um centro cosmopolita e culturalmente diverso, com uma dinâmica urbana marcada por uma arquitetura variada. Sua impressionante coleção de edifícios Bauhaus lhe rendeu o apelido de “Cidade Branca” e a classificação como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
O Ciclo da Inovação Portobello realiza uma viagem anual, com diversos profissionais de arquitetura e design do Brasil todo, para um país ou cidade relevante para a arquitetura ou o design. É o destino para um processo criativo com um grupo de profissionais participantes do Portobello + Arquitetura, programa de relacionamento da marca, bem como da equipe de design Portobello.
Durante uma semana, nos dedicamos à pesquisa e à observação da região escolhida, Tel Aviv, com curadoria e roteiro elaborado pela marca.
A ideia é capturar as manifestações do capital cultural, social e ambiental do local, através do olhar de cada profissional. A diversidade de olhares, combinada com os códigos de design Portobello, dá início à criação de uma nova linha de produtos.
E por que foi escolhido esse local?
Na década de 1930, muitos arquitetos judeus emigraram da Europa para Tel Aviv, fugindo do regime nazista. Fortemente influenciados pelas ideias modernistas e pela escola alemã Bauhaus, trouxeram consigo a abordagem arquitetônica revolucionária que se tornou conhecida como Estilo Internacional, o qual enfatizava a simplicidade, a funcionalidade e a estética minimalista. Os arquitetos buscavam uma linguagem universal de design, evitando ornamentações desnecessárias e priorizando a integração harmoniosa dos edifícios com seu ambiente.
Foi, realmente, uma viagem extraordinária, em que o novo e o antigo existem em constante harmonia.
Gratidão!
Mônica Midorikawa
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