Exposição “O Circo Que Nos Habita”
O quadro intitulado ‘Doces Lembranças’ foi pintado com cores vibrantes, que se entrelaçam entre si por meio de figuras geométricas, que nos fazem adentrar no…
O quadro intitulado ‘Doces Lembranças’ foi pintado com cores vibrantes, que se entrelaçam entre si por meio de figuras geométricas, que nos fazem adentrar no mundo circense, no mundo de sonhos, de fantasia, de magia, de encantamento e de amor, onde tem um balão e um palhaço idoso – o Arrelia – que parece sair da tela para nos encantar com as suas brincadeiras.
“O quadro me envolve nas lembranças do meu saudoso pai que me levava para assistir esse magnífico Palhaço.
Por meio desse quadro, homenageio todos os que trabalham no circo, externando todo o meu respeito, admiração e dignificação pelo trabalho de levar felicidade, alegria e amor a todos.
Dia 27 de março é o Dia do Circo.
Período de exposição: 17/03 a 17/04/2023
Local: Centro Cultural Santo Amaro
Artistas:
Endereço: Av. Santo Amaro, 822.
Entrada franca.
Exposição “O Circo Que Nos Habita”,
Artistas:
São Paulo/SP: Alex Tucci, Ana de Andrade, Cida Ornaghi, Cintia Ka, Eliana Tsuru, Maria Gilka,
Marlene Querubin, Martha Wicks Farias, Sandra Huang, Solange Rabelo, Sonia Talarico, Tania
Martins, Teresa Kodama, Priscila Ramos
Sorocaba/SP: Ana Maria Reis
Belo Horizonte: Carla Faria, Monica Mendes
Itupeva/SP: Carolina Kawall,
Goiânia: Carlos Elias, Fernanda Porto
Rio Acima/MG – Erika Gariglio
Pindamonhangaba/SP: Fabio Mendes
Santa Cruz do Rio Pardo/SP: Fátima Camargo
Carazinho/RS: Ilse Ana Piva Paim
Niterói/RJ: Josephine Di Giovann
Florianópolis/SC: Luah Jassi
Carapicuíba/SP: Lucas de Pontes
Laranjal Paulista/SP: Rosa Pillon
Veranópolis/RS: Teté Wall
Rio de Janeiro/RJ: Thiago Prado
Uberlândia/MG: Vandeluci Rosa Oliveira
A exposição terá obras de arte de 30 artistas, realizadas sob o tema “O Circo que nos Habita”, com curadoria do Professor Doutor Oscar D´Ambrosio, homenageando a empresária de circo e artista plástica Marlene Querubim.
Sobre a artista Homenageada Marlene Olímpia Querubin, considerada a primeira-dama do circo brasileiro (título dado por Beto Carreiro, em 1995) fundou o consagrado Circo Spacial (que dirige atualmente), a Academia Brasileira de Circo, o Circo Sertanejo e também a UBCI ,
União Brasileira de Circos Itinerantes, com mais 150 circos, e, mais recentemente, a Família Spacial. Nenhuma outra mulher no Brasil montou tantos circos em tão curto espaço de tempo.
Mas, antes de fundar o Circo Spacial, em 1985, Marlene trabalhou no Circo Vostok durante três anos e dirigiu o Circo Mágico, em São Paulo, com projetos musicais e artísticos.
No teatro, escreveu, dirigiu e atuou em vários espetáculos por todo o país. Teve participações especiais em festivais e no Circo Teatro Chimbica. Em Cascavel (PR), dirigiu o Departamento de
Planejamento da Prefeitura, fundou o Grupo de Teatro GTEC e a Federação Paranaense de Teatro.
Atuou junto ao Sindicato dos Artistas do Paraná. Pelo curador:
O objetivo da exposição é pensar no circo como uma grande família que se organiza para colocar em cena cotidianamente o espetáculo da vida. A própria palavra circo vem do latim “circus”, que significa “circunferência”, aludindo ao espaço do picadeiro, local em que as ações se desenvolvem para o público, que engloba crianças, adultos e idosos.
Os circos, em sua origem, tinham muitas vezes o nome das famílias em torno da qual o grupo se formava, adicionando agregados ou convidados.
Não é tarefa fácil se “equilibrar” e “pular no vazio” para conviver com essa complexa dinâmica entre as questões familiares cotidiana e um trabalho que demanda atenção 24 horas por dia sete vezes por semana Lidar com a programação de um espetáculo significa trabalhar, em nome do coletivo, com os vários especialistas em diversas habilidades, como malabaristas, equilibristas, trapezistas, palhaços, acrobatas e ilusionistas.
Geralmente muitos atuam em mais de uma atividade, o que mostra a diversidade de potencialidades de cada um.
A exposição traz para as artes visuais o universo dos picadeiros que abrigam espetáculos itinerantes, com os assentos ao redor do palco, localizado embaixo de uma tenda ou coberto por uma lona.
Assim como no circo, esperamos que, na cena final, com a exposição montada, todos os artistas agradeçam os aplausos da plateia, já ansiosa pelo próximo espetáculo do circo que habita cada um de nós e a sociedade como um todo.
Oscar D’Ambrosio é Pós-Doutor e Doutor em Educação, Arte e História da Cultura, Mestre em Artes Visuais, jornalista, crítico de arte e curador.
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