13º salário: como organizar as finanças?
Educador financeiro explica como utilizar de forma consciente o benefício
Com a primeira parcela do 13º salário chegando, trabalhadores de todo o Brasil poderão utilizar o dinheiro para organizar as finanças. No ano passado, mais de R$ 290 bilhões foram injetados na economia com o pagamento do benefício.
Segundo o Serasa, mais de 72 milhões de pessoas estavam endividadas no país em agosto de 2024, o que representa quase um terço da população brasileira. O educador financeiro Eduardo Trigueiro, explica que já é possível começar a organização financeira mesmo enquanto a primeira parcela não cai na conta.
“Esse é o momento para que o trabalhador possa fazer contas, observar suas dívidas e pensar em estratégias de como utilizar bem esse valor”, explica.
Confira as dicas do educador financeiro:
- Coloque na ponta do lápis os seus gastos mensais e quanto é possível separar do 13º salário para quitação de dívidas;
- Evite gastos impulsivos é o primeiro passo para não entrar na inadimplência;
- Para quem não tem dívidas, calcule uma porcentagem do 13º salário para que ele se torne uma reserva financeira;
- Já para aqueles que se programaram com antecedência, realize as compras de fim de ano aproveitando datas conhecidas pelos descontos, como Black Friday e Cyber Monday.
“O 13º salário é uma oportunidade valiosa para colocar as finanças em dia, construir uma reserva para o futuro e realizar sonhos de forma planejada, mas a manutenção da organização financeira deve ser algo contínuo. Procure manter as contas em dia, e na próxima oportunidade em que receber o 13º ou outro benefício, as possibilidades de utilização desses recursos serão ainda melhores. Ao utilizar o benefício com sabedoria, pode-se evitar o ciclo de endividamento e garantir uma maior segurança financeira para você e sua família”, destaca.
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